Cálculo da pensão por morte após a Reforma da Previdência

Cálculo da pensão por morte após a Reforma da Previdência

A pensão por morte é um benefício essencial para a proteção dos dependentes de um segurado falecido, garantindo o sustento da família em momentos de perda. Com as mudanças trazidas pela Reforma da Previdência (EC 103/2019), a forma de calcular esse benefício foi alterada, afetando diretamente os valores que os dependentes recebem.

Quem tem direito à pensão por morte?

Os dependentes que podem solicitar a pensão por morte incluem:

  • Cônjuge ou companheiro: Comprovando união estável ou casamento com o segurado falecido.
  • Filhos menores de 21 anos ou inválidos: Filhos que, por condição de saúde ou idade, não têm como se sustentar.
  • Pais ou irmãos: Desde que comprovem dependência econômica do falecido.

Alterações no cálculo da pensão após a Reforma

Antes da reforma, a pensão por morte era de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou teria direito. Agora, o valor é reduzido:

  • 50% do valor da aposentadoria, acrescido de 10% por dependente, até o limite de 100%. Isso significa que, se o falecido deixa apenas um dependente, a pensão é de 60% do valor.
  • Acumulação de benefícios: A reforma introduziu novas regras para quem recebe pensão por morte junto a outro benefício, como aposentadoria própria. Nesses casos, podem ser aplicados redutores ao valor total.

Impactos das mudanças e desafios para os dependentes

As novas regras da pensão por morte diminuíram significativamente o valor que muitas famílias passam a receber, o que pode agravar a situação financeira de quem dependia do segurado falecido. Por isso, é importante que os dependentes estejam cientes das novas regras e, quando necessário, busquem orientação para garantir um cálculo correto do benefício.

Conclusão:
Com a Reforma da Previdência, o cálculo da pensão por morte passou a ser mais complexo, impactando muitas famílias. Conhecer as novas regras e buscar orientação pode ser fundamental para garantir um valor justo e preservar a segurança financeira dos dependentes.


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